Shalom!
Continuo a enfatizar que a
comunidade judaica não está diretamente associada à organização dos protestos
do Movimento Passe Livre (MPL) pelo Brasil a fora. Em função de os líderes dos
protestos serem judeus, e de famílias ricas, alguns antissemitas começaram a jogar
a culpa sobre a comunidade judaica pela organização dos protestos. Não. Os
judeus envolvidos na condução dos manifestantes não estão fazendo isso pela
comunidade judaica, e sim pelos seus próprios motivos pessoais.
Reafirmo que nem nas nossas
sinagogas e nem em nossos clubes foi-se discutida essa questão como algo
importante para a comunidade. Não vemos benefício em estar de um lado ou outro
da questão, pelo menos não no momento atual.
Aqui, um pouco mais de informação
sobre os líderes do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo:
Lucas Monteiro, líder do
Movimento Passe Livre (MPL) nos protestos que se transformaram em atos de
vandalismo e terrorismo em São Paulo: cristão-novo de origem judaica. Trata-se
de um nome que judeus adotaram em Portugal durante as perseguições que nós
sofríamos na Inquisição. Normalmente mudávamos nossos nomes para os nomes da
profissão que fazíamos, ou de algo que lembrasse a região onde morávamos.
Monteiro tem essas duas facetas: O termo “monteiro” designava o trabalho da
pedra, podendo assim o sobrenome ser análogo a outros apelidos como Canteiro e
Pedreiro. Ao mesmo tempo, designava uma região de montes e montanhas, o Alto
Douro de Portugal, onde muitos judeus mudaram de nome para se esconder como
cristãos.
Marcelo Hotimsky, porta-voz do
Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo: também judeu, abertamente. O
sobrenome Hotimsky é um nome comum de judeus oriundos da Rússia e Polônia. Trata-se
de um nome judaico Asquenaze – ou seja, de judeus provenientes da Europa
Central e Europa Oriental.
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