quinta-feira, 13 de junho de 2013

Lucas Monteiro e Marcelo Hotimsky: Judeus do Movimento Passe Livre (MPL)



Shalom!

Continuo a enfatizar que a comunidade judaica não está diretamente associada à organização dos protestos do Movimento Passe Livre (MPL) pelo Brasil a fora. Em função de os líderes dos protestos serem judeus, e de famílias ricas, alguns antissemitas começaram a jogar a culpa sobre a comunidade judaica pela organização dos protestos. Não. Os judeus envolvidos na condução dos manifestantes não estão fazendo isso pela comunidade judaica, e sim pelos seus próprios motivos pessoais.

Reafirmo que nem nas nossas sinagogas e nem em nossos clubes foi-se discutida essa questão como algo importante para a comunidade. Não vemos benefício em estar de um lado ou outro da questão, pelo menos não no momento atual.

Aqui, um pouco mais de informação sobre os líderes do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo:

Lucas Monteiro, líder do Movimento Passe Livre (MPL) nos protestos que se transformaram em atos de vandalismo e terrorismo em São Paulo: cristão-novo de origem judaica. Trata-se de um nome que judeus adotaram em Portugal durante as perseguições que nós sofríamos na Inquisição. Normalmente mudávamos nossos nomes para os nomes da profissão que fazíamos, ou de algo que lembrasse a região onde morávamos. Monteiro tem essas duas facetas: O termo “monteiro” designava o trabalho da pedra, podendo assim o sobrenome ser análogo a outros apelidos como Canteiro e Pedreiro. Ao mesmo tempo, designava uma região de montes e montanhas, o Alto Douro de Portugal, onde muitos judeus mudaram de nome para se esconder como cristãos.

Marcelo Hotimsky, porta-voz do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo: também judeu, abertamente. O sobrenome Hotimsky é um nome comum de judeus oriundos da Rússia e Polônia. Trata-se de um nome judaico Asquenaze – ou seja, de judeus provenientes da Europa Central e Europa Oriental.


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