Shalom!
Como prometi ontem, farei uma sequência de posts sobre o relacionamento de nós judeus com relação aos não-judeus em países onde nós somos uma minoria – como é o caso do Brasil. Em outras palavras, vou falar sobre o relacionamento de nós judeus com relação aos não-judeus brasileiros – sejam cristãos, ateus, qualquer tipo. Nossa religião não diferencia entre outras religiões: ou você é judeu, ou você é um não-judeu.
Repito: o Talmude, o nosso principal livro sagrado, que guia as nossas ações no dia a dia e a nossa interação entre nós judeus e também com relação aos não-judeus, é explicitamente claro e metódico quanto a isso tudo. Não deixe dúvidas. É um livro perfeito, escrito por homens perfeitos – os nossos rabinos abençoados – e voltado para o povo perfeito, o povo judeu, escolhidos por Deus na Terra.
Agora vou enumerar algumas questões do nosso relacionamento diário com os não-judeus brasileiros que eu tenho certeza que a maioria dos brasileiros não faz nenhuma ideia sobre. Não fica tão aparente, mas é interessante saber, porque existe um esforço da nossa parte muito grande em conviver entre não-judeus sem pecar com relação ao nosso Criador. Vamos ao segundo caso:
(2) Interesse/Juros. O Talmude nos proíbe de cobrar taxas de juros ou interesse sobre o dinheiro de outros judeus. Essa é uma lei que não pode ser quebrada de forma alguma. Para o melhor funcionamento da nossa economia, o Talmude recomenda cobrar as mais altas taxas de juros e interesse de não-judeus, para que assim possamos viver tranquilamente sem ter que correr o risco de cobrar juros ou interesse de irmãos judeus. Como o centro da fé se baseia no fortalecimento de Israel através do fortalecimento da comunidade judaica, é necessário tirar a maior quantidade de dinheiro dos não-judeus e trazer esse dinheiro para o domínio das nossas comunidades. Mas, por favor, não me entendam mal. Isso não é um ato imoral ou antiético com relação aos não-judeus. De forma alguma. Nós também somos os principais prestadores de serviços aos não-judeus, com nossas empresas e indústrias, então esse “investimento” do não-judeu feito ao judeu é compensado com coisas do dia a dia. Para nós, a nossa segurança reside na possa do dinheiro. Havendo dinheiro, haverá saída para as perseguições que os não-judeus fazem contra nós de tempo em tempo. Trata-se, portanto, de uma questão de sobrevivência, muito mais do que uma questão moral ou ética. E afinal: nós somos donos de quase tudo sim – bancos, indústrias, empresas, redes de televisão, redes de notícia, etc. Um não-judeu desinformado mas bem intencionado poderia questionar se é realmente necessário essa nossa política de tirar dinheiro de não-judeus e colocar em cofres judaicos. Eu respondo, com base na opinião dos nossos abençoados sábios, nossos rabinos, que sim, é necessário, sempre e em qualquer situação. E por que? Porque o Talmude nos instrui assim, e não há homem no mundo, judeu ou não-judeu, que saiba mais do que os nossos sábios.
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Shalom (שָׁלוֹם). Meu nome é David Katz, sou um judeu asquenaze brasileiro com dupla-nacionalidade israelense e brasileira. Amo Israel. Amo o Brasil. O que proponho neste website não é coisa simples: escrever sobre acontecimentos do dia-a-dia dos judeus brasileiros para o povo brasileiro não judeu, a fim de aproximar os mesmos do círculo judaico e lhes demonstrar todo o valor da cultura judaica para o Brasil.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Judeus e Não-Judeus: (2) Interesse / Juros
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